Os bebês necessitam de certa quantidade de nutrientes para sobreviver, crescer e se desenvolver adequadamente e o leite materno tem tudo e um pouco mais que o seu bebê precisa.
O leite materno é rico em nutrientes e anti-corpos, além disso contém as quantidades certas de gordura, açúcar, água e proteínas essenciais para a saúde e a sobrevivência do bebê. O aleitamento materno exclusivo fortalece e protege sistema imunológico, impedindo doenças potencialmente fatais, como desnutrição, pneumonia e diarréia, entre outras infecções.
É fato! Bebês que não são amamentados durante os primeiros seis meses de vida têm 15 vezes mais chances de morrer de pneumonia em comparação com recém-nascidos que são amamentados exclusivamente por seis meses após o nascimento.
Recomenda-se que o colostro, leite materno amarelado que é produzido no
final da gravidez, seja o primeiro alimento para os recém-nascidos a ser dado dentro da primeira hora de nascimento. O colostro contém tudo o que seu bebê precisa para fazer a transição para a vida fora do seu corpo.
Seu corpo irá produzir colostro exclusivamente por cerca de 2-5 dias após o nascimento. Depois disso, “leite transicional” toma conta - é uma mistura de colostro e leite mais maduro. |
Os bebês que são amamentados na primeira hora de nascimento têm três vezes mais chances de sobreviver do que aqueles que tomam o primeiro leite após um dia. A amamentação exclusiva deve ser dada desde o nascimento até os 6 meses e a amamentação contínua é recomendada com alimentos complementares apropriados até que a criança complete dois anos.O aleitamento materno exclusivo possui inúmeros benefícios para os bebês, mas é especialmente importante para recém-nascidos, cuja a transição para a vida fora do útero pode desafiar sua capacidade limitada de adaptação. VEJA AQUI AS MELHORES DICAS DE AMAMENTAÇÃO DO RECÉM-NASCIDO!
Para recém-nascidos prematuros o intervalo entre as mamadas é bastante importante e dependendo da idade gestacional no nascimento, eles podem necessitar de alimentação em intervalos não superiores a 2,5 horas. Porém recém-nascidos muito prematuros podem não conseguir mamar e nesses casos é necessário alimentá-los através de copinhos especiais, colheres ou sonda. O médico responsável saberá como orientar corretamente a família.
ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO [MINISTÉRIO DA SAÚDE]
O aleitamento materno é uma das prioridades do Governo Federal em nosso país. O Ministério da Saúde recomenda a amamentação até os dois anos de idade ou mais, e que nos primeiros 6 meses o bebê receba somente leite materno (aleitamento materno exclusivo), ou seja, sem necessidade de sucos, chás, água e outros alimentos. Depois dos 6 meses, a amamentação deve ser complementada com outros alimentos saudáveis e de hábitos da família, mas não deve parar.
De acordo com o Ministério da Saúde:
“Amamentar é muito mais do que nutrir a criança. O processo é importante para a mãe, o filho, as repercussões no estado nutricional da criança, a sua habilidade de se defender, a sua fisiologia e o seu desenvolvimento cognitivo e emocional”
Ainda segundo o Ministério da Saúde, o aleitamento materno é de mais fácil digestão do que qualquer outro leite e funciona como uma vacina, uma vez que é rico em anticorpos, protegendo a criança de muitas doenças como diarreia, infecções respiratórias, alergias, além de diminuir o risco de hipertensão, colesterol alto, diabetes e obesidade. Além disso é limpo e vem sempre na temperatura ideal para seu bebê!
ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO [BENEFÍCIOS]
O aleitamento materno beneficia não só o bebê, mas toda a família, pois é livre de custos e reduz o risco de infecção em recém-nascidos, reduzindo, portanto, as despesas médicas. É importante destacar que os substitutos do leite materno não só carecem de componentes essenciais da construção do sistema imunológico, mas também expõem a criança a um risco aumentado de infecções.
A amamentação favorece um contato mais íntimo entre a mãe e o bebê, além de ser um excelente exercício para o desenvolvimento da face da criança, auxiliando no desenvolvimento da fala e da respiração.
O aleitamento materno exclusivo protege contra diarreias, infecções respiratórias e alergias, diminuindo o risco de hipertensão, colesterol alto e diabetes, além de reduzir a chance da criança desenvolver obesidade infantil.
De acordo com o Ministério da Saúde, as crianças amamentadas no peito são mais inteligentes, há evidências de que o aleitamento materno contribui para o desenvolvimento cognitivo.
Recomenda-se a livre-demanda no aleitamento materno exclusivo, ou seja, o bebê deve ser amamentado na hora que quiser e quantas vezes desejar. O recém-nascido possui uma necessidade maior de ser amamentado mais vezes, pois seu estômago é muito pequeno, assim é natural que o bebê mame com frequência e sem horários regulares.
Geralmente um bebê em aleitamento materno exclusivo mama de 8 a 14 vezes ao dia, o que acaba causando preocupação na maioria das mães, já que interpretam esse comportamento de forma errônea, ou seja, acreditam que seu leite não está sendo suficiente ou é fraco. Esse fato acaba contribuindo para a introdução precoce e desnecessária de complementos. O ideal é que a mãe leve seu bebê regularmente ao pediatra e este profissional sim saberá informar se o aleitamento materno está sendo suficiente.
É preciso deixar o bebê mamar esvaziar uma mama até que se sinta satisfeito e oferecer a outra caso ele quiser. Lembrando que o leite do início da mamada tem mais água e sacia a sede do bebê enquanto o mais interno tem mais gordura e por isso sacia a fome do bebê e faz com que ele ganhe mais peso.
Dessa forma é essencial que a mãe comece cada mamada pelo peito em que o bebê mamou por último na mamada anterior.
A longo prazo a amamentação ajuda a evitar câncer de mama e de ovário, enquanto a curto prazo, o contato físico ajuda você a se relacionar com seu bebê.
Viajar pode ser mais fácil também, pois seu bebê nunca ficará com fome, seu leite estará sempre disponível na temperatura ideal e com todos os nutrientes que ele precisa.Vale lembrar que o aleitamento materno exclusivo não exclui a necessidade de seguir o cumprimento do calendário de vacinação da criança.
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