As fábulas com animais fascinam as crianças através de uma narrativa fantástica com animais falantes. Um bom exemplo são as clássicas Fábulas de Esopo conhecidas mundialmente. A moral das fábulas infantis ensina valores às crianças, além de promover uma reflexão sobre conceitos simples que as ajudarão a tomar decisões éticas e morais em seu futuro.
Selecionamos para você uma lista incrível com as MELHORES FÁBULAS DE ANIMAIS que as crianças adorariam ouvir. E o mais legal: cada fábula tem uma lição de moral para as crianças refletirem, vamos dar uma olhada?
O pavão tinha ciúme do rouxinol e queria cantar tão bem quanto ele. Quando o pavão tentava cantar, todos riam e caçoavam dele. Decepcionado, o pavão se aproxima da deusa romana Juno e pede uma voz tão bela quanto a do rouxinol. Juno se recusa e diz ao pavão que assim como é agraciado com beleza, o rouxinol recebeu uma bela voz, a águia recebeu a força e assim por diante. Juno diz: “Cada um é único à sua maneira.”
Moral: Não inveje as qualidades do outro, aproveite as suas.
Em uma tarde ensolarada, duas cabras tentam atravessar uma ponte estreita e fraca sobre o rio. As duas cabras estão em um dos lados da ponte, mas nenhuma está preparada para abrir caminho para a outra. Então as cabras chegam ao centro da ponte e começam a brigar para saber quem deve atravessar primeiro. Enquanto eles brigam sem parar, a ponte desaba levando as duas cabras para o rio com ela.
Moral: Brigar não resolve nenhum problema, é preciso dialogar e, quando necessário, ceder.
Antes do sol se pôr, um cachorro forte e poderoso estava perseguindo um coelho. Depois de tanto correr, o cachorro se cansa e desiste da caçar o coelho. Um rebanho de cabras que estava observando o ocorrido, zomba do cachorro dizendo que o animal menor é corria mais do que ele. Então, o cachorro diz: “O coelho corria para se salvar, eu só corria para fazer mais uma refeição. Essa é a diferença entre nós”.
Moral: um objetivo a ser atingido incentiva ou estimula uma ação.
Em uma linda fazenda havia uma pata, que botou dez ovos. Não demorou muito e os patinhos nasceram. Nove patinhos eram lindos e pareciam com a mãe, enquanto um era bem diferente de qualquer pato até então conhecidos: era grande, cinza e feio. Todos os outros patinhos zombaram do patinho feio, inclusive a mãe. Então, Infeliz na fazenda, o pobre patinho fugiu para um rio próximo. Lá ele conheceu cisnes brancos lindos e se sentiu mais perdido. Sem saber o que fazer, o patinho se aproximou do rio e teve uma grande surpresa quando enxergou seu reflexo na água: percebeu que não era um patinho feio, mas um lindo cisne!
Moral: cada um tem seu lugar no mundo onde se sentirá bem e feliz.
Certo dia um pescador conseguiu pescar apenas um peixinho, que ficou tão desesperado por sua vida que disse: “Senhor, por favor me devolva para o rio, sou tão pequeno e magrinho ainda que não servirei para nada. Se você me devolver para o rio, poderei engordar, crescer mais e serei mais útil para você.” O sábio pescador responde rápido: "Desculpe-me, mas não vou abrir mão de um peixe por outro que ainda não existe”.
Moral: Não troque o certo pelo duvidoso.
Uma raposa caminhava sozinha por uma rica floresta, quando de repente cai em um poço. Sem conseguir sair dali, pede por ajuda! Então, uma cabra que passava por ali escuta o pedido de socorro e pergunta a raposa por que ela está no poço. A esperta raposa responde: "Ouvi dizer que teremos uma grande seca e estou aqui para garantir um pouco de água para mim". A cabra, que era bastante ingênua, acredita na raposa e pula no poço. A raposa não perde tempo e pula rapidamente sobre a cabra e, ainda, usa seus chifres para chegar ao topo, deixando a pobre cabra no poço.
Moral: Nunca confie em tudo o que lhe dizem, é preciso consultar fontes seguras.
Era uma tarde bem quente de verão, quando uma raposa chega a um belo pomar e vê um cacho enorme de uvas maduras. A raposa então pensa: “Só preciso dessas uvas para saciar a minha sede”. Então, a raposa se afasta um pouco para conseguir correr e pegar impulso suficiente e tentar alcançar as uvas. Mas não consegue, mesmo tentando de outras maneiras. Até que a raposa resolve desistir e diz para mesma "Essas uvas devem estar azedas mesmo”.
Moral: É fácil desprezar aquilo que você não consegue realizar.
No final de uma bela tarde, um leão e um javali alcançam uma pequena poça de água para beberem. Os dois começam a discutir e brigar para decidir quem deve beber a água primeiro. Após um tempo, ambos ficam tão cansados que resolvem parar e respirar um pouco. Então, percebem a presença de muitos urubus acima deles só aguardando que um deles seja abatido para se alimentarem. O leão e o javali decidem que era melhor se reconciliar do que lutar e se tornar comida de urubus. Eles bebem a água juntos e cada um segue caminho depois.
Moral: Cuidados com aqueles que querem tirar vantagem do sofrimento dos outros.
Era uma manhã agradável e o gafanhoto estava alegre, cantando e dançando. Ele observa uma formiga carregando uma pesada folha e diz: “Deixe de trabalhar e venha se divertir comigo. A formiga, por sua vez, explica que está se preparando para o inverno e não quer ficar sem comida. O gafanhoto zomba dela e diz que não devia se preocupar tanto com o futuro e sim aproveitar o presente. O inverno logo começa e, claro, o gafanhoto não tem alimento para sobreviver, enquanto as formigas estão bem alimentadas e aquecidas em seu ninho.
Moral: a importância e valorização do trabalho como forma de prevenir nossas necessidades.
Após uma grande festa na floresta, dois gatos veem um pedaço de bolo e começam a discutir por ele. Um macaco enxerga a cena como uma oportunidade e se oferece para ajudá-los. O macaco reparte o pedaço de bolo em duas partes, mas explica que são ficaram desiguais. Para resolver isso, ele dá uma mordida em um pedaço e depois no outro, mas ainda os acha desiguais. Então, o macaco dá uma nova mordida em cada pedaço e continua fazendo isso até que não haja mais bolo, deixando os dois gatos sem bolo.
Moral: Há sempre alguém querendo tirar vantagem durante uma briga
Esta é mais uma fábula com personagens de animais. Em um dia nublado, um burro encontrou a pele de um leão que os caçadores deixaram para secar. Ele o vestiu e seguiu em direção à selva, assustando os animais e as pessoas pelo caminho. O burro estava tão orgulhoso de si mesmo naquele dia que soltou seu “him-hom, him-hom” bem alto. No mesmo instante, todos sabiam que se tratava de um burro na pele de leão. Resolveram partir para cima do burro e expulsá-lo da selva.
Moral: as aparências enganam, mas sua personalidade acabará por revelar sua verdadeira identidade.
Era uma vez uma raposa, que era muito amiga de uma cegonha e teve a ideia de convidá-la para jantar e lhe pregar uma peça. Quando chegou o dia, a raposa arrumou a mesa bem bonita e colocou em um prato raso um pouco de sopa nele. A raposa fez uma boa refeição, enquanto a cegonha teve dificuldade em tomar a sopa por causa do seu bico comprido. A cegonha, que não era tola, decidiu retribuir a gentileza e convidou a raposa para jantar, servindo a sopa em uma jarra de gargalo longo e boca estreita. Desta vez, a cegonha comeu bem e a raposa passou fome.
Moral: Não faça para os outros o que não gostaria que fizessem com você.
Uma ninhada de ratos se reuniu certa noite para discutir os problemas criados por seu inimigo comum, o gato. Muitas ideias foram compartilhadas, mas nenhuma parecia boa o suficiente para vencer o gato. Então, um jovem rato sugeriu que eles deveriam amarrar um sino em volta do pescoço do gato para saber quando ele se aproximava e escapar dos ataques do mesmo. Após ouvir isso, um rato velho e sábio perguntou: "Muito bem! Mas quem vai colocar o sino no gato?".
Moral: Uma ideia ou um conselho só são bons se são viáveis.
Era uma manhã chuvosa, quando um cachorro se deparou com um pedaço de carne em seu caminho. Na sua volta para casa, o cachorro teve que cruzar uma ponte baixinha sobre um riacho. Enquanto caminhava, viu seu reflexo na água e pensou que fosse outro cachorro com um pedaço de carne. O cachorro ficou ganancioso e decidiu ficar com aquele pedaço também. Ele agarrou o reflexo e, assim que abriu a boca, seu pedaço de carne caiu na água e sumiu.
Moral: Cuidado com a ganância, pois quem tudo quer, tudo perde.
Era uma vez um coelho que passeava pela floresta, quando uma noz cai em sua cabeça. Mas o coelho era tão tolo que imaginou que o céu estava caindo e corre o mais rápido que pode. Por todo o caminho, o coelho vai avisando a todos os outros animais que o céu está caindo e espalha o medo na selva. O tigre logo percebe que aquilo não tem sentido e descobre que era apenas uma noz.
Moral: cuidado em quem você acredita para não ser enganado e passar de tolo também.
Certa vez, um corvo estava com muita sede e se deparou com um jarro contendo um pouco de água. Infelizmente, o corvo não conseguia alcançar a água com o bico. Depois de pensar um pouco, ele teve uma grande ideia. Ele pegou algumas pedras e, uma a uma, as colocou no jarro, até que o nível da água subiu. O corvo então conseguiu finalmente beber a água e voou para longe.
Moral: Devemos enxergar os problemas da vida como obstáculos a serem vencidos.
Pousada em uma rocha bem grande, uma águia observava uma presa no chão. Um caçador, que estava observando a águia atrás de uma árvore, atira uma flecha nela. Quando a águia cai ao chão, percebe que a flecha é feita de sua própria plumagem e pensa: “Não acredito que vou perder a vida por causa de uma flecha feita de minhas próprias penas”.
Moral: Muitas vezes damos aos nossos inimigos os meios para nossa própria destruição.
Um dia, um estiloso rato da cidade visita seu primo no campo. O rato do campo dá as boas-vindas ao primo e dá-lhe feijão e bacon para comer. Sem se impressionar com a comida servida, o rato da cidade se orgulha de sua vida na cidade cheia de luxo e pede ao primo que vá com ele. Quando chegam à cidade, vão a uma sala de jantar onde um banquete foi servido horas antes. De repente são surpreendidos por dois cães enormes e correm para salvar suas vidas.
Moral: Melhor o pouco que é certo do que o muito duvidoso.
Dois amigos: um burro e uma raposa, vão a uma floresta em busca de comida. No caminho, eles se deparam com um leão. A esperta raposa diz ao leão que pode ajudá-lo a enganar o burro para que ele caia em um buraco, mas pede que sua vida seja poupada. Assim que o burro ficou preso no buraco, o leão salta sobre a raposa, matando-a e acaba tendo os dois.
Moral: Não se deve confiar em inimigos, mesmo que em algum momento pareçam amigos.
Um dia uma raposa prendeu seu rabo em uma armadilha de caçador. Ela entra em desespero e tenta se soltar puxando seu rabo o mais forte possível. Na tentativa, a raposa perde completamente a cauda. Com medo de que os outros riam dela por não ter cauda, a raposa teve uma ideia. Ela convoca um encontro entre as raposas e diz que todas devem cortar suas caudas, porque são inúteis e também tornam mais fácil para o inimigo capturá-las. A isso, a líder das raposas responde: "Não acho que você nos pediria para nos livrarmos de nossas lindas caudas se não tivesse perdido a sua."
Moral: Não dê ouvidos aos conselhos daqueles que procuram rebaixá-lo ao seu próprio nível.
Há alguns dias um lobo estava tendo dificuldade para caçar ovelhas, então decide atacá-las discretamente, vestindo-se de pele de carneiro. Logo, ele começa a conduzir as ovelhas uma por uma para um canto e as devora.
Moral: Cuidados com as aparências, pois elas enganam.
Certa manhã, uma tartaruga cansada de ouvir uma lebre veloz dizendo que era invencível, a desafia para uma corrida. A lebre toda orgulhosa aceita a competição e corre o mais rápido que consegue após o início da corrida. Quando chega a determinado ponto da corrida, a Lebre sem mais conseguir avistar a tartaruga, resolve tirar um cochilo. Enquanto isso, a tartaruga continua caminhando lentamente, mas sem parar até atingir à linha de chegada. A lebre adormecida acorda e fica surpresa ao perceber que uma tartaruga lenta a venceu na corrida.
Moral: Não menospreze outras pessoas, ninguém é melhor ou pior que ninguém, apenas diferentes.
Ensine seus filhos ou seus alunos sobre coisas interessantes e importantes da vida por meio das fábulas curtas. As fábulas infantis nunca envelhecem, possuem encanto e magia ao mesmo tempo que promovem inúmeros benefícios educacionais. De forma simples, breve e cheia de imaginação, as fábulas são uma forma perfeita de incentivar a leitura nos pequenos leitores. Aproveite e tenha uma ótima leitura!
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